Violência contra a mulher é tema de projeto desenvolvido por estudante em Santa Cruz do Capibaribe

Autora do projeto, em ensaio fotográfico que chama atenção para o tema. Foto: Ramire Lins. Maquiagem: Renata Souza.

O projeto "CONSCIENTIZAR E NÃO CALAR", desenvolvido pela estudante Edinaete Silva, durante o curso de Serviço Social, ganhou destaque em Santa Cruz do Capibaribe com a divulgação de fotos ligadas ao projeto que chamam a atenção para a mulher vítima de violência na sociedade e que se encontra em situação de emergência.

São objetivos do projeto desenvolvido pela estudante:
  • Orientar e conscientizar as mulheres a respeito das leis voltadas a violência contra as mulheres;
  • Motivar a denúncia contra qualquer tipo de violência contra a mulher;
  • Viabilizar informações de meios onde as mulheres ou a população possa realizar as denúncias;
  • Dar ênfase sobre as medidas de Assistência a mulher vítima de violência;
  • Orientar as mulheres e a população a respeito da lei Maria da Penha;
"A principal meta do projeto é orientar e conscientizar as mulheres, tornando-as conhecedoras de seus direitos, leis e programas voltados ao combate da violência, com intuito de encorajar as mulheres para a realização da denúncia, enfatizando o serviço social para que as mesmas se sintam seguras para tirar dúvidas a respeito do assunto, enfatizando os direitos das mulheres, encorajando as mesmas a procurarem ajuda". Relata a autora.
Segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, houve uma explosão de violência contra mulheres entre 2017 e 2018. A média mensal de agressões subiu 24%. Em 2018, 7.634 mulheres foram vítimas todos os meses, ante 6.139, no ano anterior. Os casos de tentativa de feminicídio, por exemplo, mais que dobraram e ultrapassaram sete mil registros. Há 25 anos, o Brasil tenta reverter esse quadro, sem sucesso. Entidades internacionais alertam para o enfraquecimento de políticas públicas para o setor. Tentativas de feminicídio, violência moral, patrimonial, psicológica, sexual, obstétrica, institucional e tráfico de mulheres dispararam.