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Tradição junina na mesa, sem deixar os cuidados com a saúde de lado

Especialista dá dicas para não exagerar no consumo das iguarias tradicionais do período junino.


O mês de junho é marcado pelas comidas típicas do São João. Mesmo com as restrições e as recomendações para evitar aglomerações devido a pandemia causada pelo novo coronavírus, para não perder a tradição, muitas pessoas em suas casas não deixarão preencher a mesa com iguarias típicas desta época do ano. O milho é a grande estrela do mês junino.

De acordo com a nutricionista do Sistema Hapvida, Michele Arruda, o milho é um alimento energético e muito nutritivo, possuindo carboidrato, proteína, vitamina A, vitaminas do complexo B, potássio, fósforo, cálcio, além de muita fibra, e contribui para um melhor funcionamento do intestino. Mas a nutricionista alerta.“O milho tem inúmeros benefícios, mas também possui médio índice glicêmico e é muito calórico, sendo assim, precisa ser evitado por diabéticos, dependendo da sua glicemia. Em se tratando dos flocos de milho e da pipoca, o índice glicêmico acaba sendo maior que o do próprio milho”, explica.

Alimentos como amendoim e coco também são muito utilizados nos preparos das comidas juninas. “O amendoim é bem calórico, mas é uma leguminosa rica em gorduras boas, como o ômega 3 que protege contra doenças do coração. O recomendado seria ingerir 30g por dia. Já o coco possui poucos carboidratos e é ótimo para dar saciedade, contendo também gorduras boas”, explica a nutricionista do Sistema Hapvida, Michele Arruda.

Para quem tem restrição alimentar, é possível fazer algumas adaptações. “Do coco pode-se fazer o leite que pode ser consumido por pessoas com intolerância à lactose ou alergia à proteína do leite de vaca. Já para os diabéticos, as preparações típicas podem ser feitas com adoçantes culinários”, explica a nutricionista.

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