Slide

10/recent/ticker-posts

Abril Lilás é o mês de conscientização do câncer de testículo

Alerta é para atenção aos sintomas, detecção precoce e prevenção da doença.


Nesse mês de abril, são feitas ações para combater e identificar o tumor maligno que afeta 5% da população masculina: o câncer de testículo. A doença acomete homens jovens, entre 15 e 34 anos, e suas estatísticas mais recentes apontam 446 óbitos em 2019 no Brasil, representando 0,06% da mortalidade geral (Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).

De olho nos sinais e fatores de risco

De acordo com o Ministério da Saúde, se detectada cedo, o paciente tem mais de 95% de chance de cura. “A doença tem diversos sintomas e é preciso atenção a todos eles: o aumento ou a diminuição do testículo, aparecimento de nódulo duro na região, dor e sensação de peso na região abdominal podem ser sinais do câncer”, reforça o oncologista Felipe Marinho, da Multihemo Oncoclínicas. Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença variam: histórico familiar desse tipo de tumor, lesões e traumas na bolsa escrotal e a criptorquidia – testículos não descidos.

A importância do autoexame

Para obter a detecção precoce e prevenção do câncer de testículo, é necessário o autoexame frequente dos testículos. “Ele deve ser feito de forma mensal, sempre após um banho quente – que provoca o relaxamento do escroto e facilita a observação de feridas ou outras lesões nas regiões. O médico, especialmente um urologista, deve ser consultado ao qualquer sinal de anormalidade”, explica o urologista Renan Éboli, da Multihemo Oncoclínicas.

Tratamento

O tratamento é cirúrgico, e se o nódulo for de tamanho pequeno, uma incisão é feita no local para a realização da biópsia. Se o resultado for positivo para a doença, o testículo é extraído, de forma total ou parcial – a ação não afeta a função reprodutiva e/ou sexual do paciente, caso o outro testículo esteja saudável. O procedimento pós-cirurgia pode continuar com radioterapia, quimioterapia ou controle clínico, dependendo de cada caso.

Por isso, a dica é clara: são necessários a observação de sintomas e o autoexame na região dos testículos, dessa forma, a doença pode ser controlada e apresentar altos índices de cura.

Postar um comentário

0 Comentários