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Marília Arraes descarta conversar com Anderson Ferreira sobre aliança nas eleições de 2022


Em entrevista ao programa Cidade em Foco, da Rede Pernambuco de Rádios, a deputada  Marília Arraes descartou totalmente a possibilidade de acordo com o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), para um eventual segundo ou primeiro turno. Entrevista foi realizada durante o Congresso da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), realizado nesse sábado (26), no auditório do Serviço Social do Comércio (Sesc), em Garanhuns, no Agreste do Estado.

No pleito de 2020, o gestor jaboatonense declarou apoio a deputada federal, até então do PT, no segundo turno da disputa para a prefeitura do Recife contra o seu primo João Campos (PSB). Neste ano Anderson será o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para governador de Pernambuco.

Marília se mostrou aberta para dialogar com a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) e com o gestor de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil), mas disse que “não tem como conversar” com o prefeito de Jaboatão sobre alianças.

“Anderson Ferreira é o palanque de Bolsonaro. A gente respeita o posicionamento dele, apesar de discordar completamente. Nós somos oposição total ao governo Bolsonaro. É um governo que está destruindo as conquistas sociais do Brasil, que não pode continuar e principalmente no Nordeste. [Bolsonaro] não tem nenhum projeto de diminuição das desigualdades regionais, enfim… se a gente foi elencar as críticas ao governo Bolsonaro passa o resto do dia dando entrevista. Então, realmente é algo que não tem como conversar, mas eu acredito que a oposição contra Bolsonaro e contra o PSB deve dialogar. Sou uma mulher do diálogo”, falou ao comentar sobre conversas que teve com o senador FBC.

Para a pré-candidata Marília, deve haver uma estratégia das oposições contra a candidatura de Danilo Cabral (PSB). “Acredito que realmente deve haver uma estratégia para o primeiro e para o segundo turno. Pernambuco já vive uma fadiga desse material chamado PSB há alguns anos e é necessário que o povo tenha uma opção em que confie. Então, eu me coloco como uma opção para o povo de Pernambuco avaliar. Acredito que o diálogo entre todos deve haver e diálogo principalmente com respeito. O povo de Pernambuco é muito politizado. É um povo forte e aguerrido que não merece uma campanha com baixaria e absurdos como aconteceu no Recife, por exemplo”, finalizou.

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