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Governo vai gastar R$ 93 milhões para tirar marca Bolsa Família de cartões


Pensando na reeleição, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) vai desembolsar R$ 93 milhões para retirar o selo do Bolsa Família e colocar a do Auxílio Brasil em cartões de benefícios sociais para famílias pobres. O dinheiro virá do orçamento do Ministério da Cidadania à Caixa. As informações são do portal Metrópoles.

O acordo entre o ministério e o banco estatal foi celebrado no início de junho e durará sete meses, até janeiro. O custo de cada cartão foi estimado em R$ 14.

No final de junho, 3,2 milhões de novos cartões já começaram a ser enviados com a nova aos beneficiários em todo o país. Com os cartões, é possível fazer compras no débito e sacar o dinheiro depositado pelo governo.

O Auxílio Brasil, concebido no ano passado pela gestão Bolsonaro, substituiu o Bolsa Família, programa lançado no governo do ex-presidente Lula (PT) . Em outubro, Lula e Bolsonaro irão disputar os votos na eleição presidencial e o auxílio deve ser tema de embate entre os candidatos.
Auxílio Brasil

O programa social Auxílio Brasil começou a ser pago em novembro de 2021, com aumento de 17,8% no valor médio (para R$ 217,18) em relação ao antecessor Bolsa Família.

Para cumprir com esse valor, o governo de Bolsonaro lançou uma PEC (proposta de emenda à Constituição) dos Precatórios, que foi aprovada no Congresso.

O Auxílio Brasil de R$ 600 deverá ser pago a 19,8 milhões de famílias entres os meses de agosto e dezembro de 2022, como mais uma medida econômica do presidente Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de ganhar as eleições.

O valor, previsto na chamada PEC (proposta de emenda à Constituição) Kamikaze, sobe de R$ 400 para R$ 600 de forma temporária. Para isso, será decretado estado de emergência no país. Em janeiro de 2023, o valor deve voltar aos R$ 400 atuais. A proposta já foi aprovada no Senado e espera aval da Câmara. Para passar a valer, no entanto, precisa ser promulgada.

Para receber o Auxílio Brasil, é preciso estar inscrito no CadÚnico (Cadastro Único) e fazer parte de família que esteja em situação de extrema pobreza, com renda de até R$ 105 por pessoa da família (per capita); pobreza, com renda entre R$ 105,01 a R$ 210 por pessoa da família (per capita); em regra de emancipação, que é quando o beneficiário conquista um emprego formal, mas segue com direito de receber o benefício se a renda por pessoa da família for de até R$ 525.

A inscrição é feita nos Cras (Centros de Referência da Assistência Social) das prefeituras.

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