Presidente condenou negacionismo, enalteceu a ciência e disse que tomar vacina é gesto de responsabilidade.
Alckmin Vacina Lula. Foto: Ricardo Stuckert. |
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu a dose bivalente da vacina contra o coronavírus nesta segunda-feira (27), durante o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação. A série de ações tem o objetivo de recuperar as altas coberturas vacinais no Brasil.
Na solenidade, Lula chamou a população para se imunizar contra a Covid-19 e outras doenças, em um apelo para que o País volte a dar exemplo para o mundo, quando o assunto é vacinação. “Queria fazer um apelo a cada mãe, a cada avó, a cada pai, a cada avô, adolescente e a cada criança: não acreditem no negacionismo. Não querer tomar vacina é um direito de qualquer um, mas tomar vacina é um gesto de responsabilidade e de garantia que você vai passar para sua família”, disse o presidente.
"Daqui para frente, quando vocês virem um aviso na TV, no rádio, que estão dando vacina na cidade de vocês, não sejam irresponsáveis. Vão lá tomar a vacina. Essa é a única garantia de não morrer por falta de responsabilidade", acrescentou o mandatário, que teve o imunizante aplicado pelo vice-presidente da República e médico, Geraldo Alckmin.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, comemorou a volta do Zé Gotinha. “Vamos proteger nossas vidas. Esse movimento tem que ser do governo federal, dos governos estaduais, municipais, de toda a sociedade. É o movimento em defesa da vida. União e reconstrução. Viva o SUS. Viva a volta do Zé Gotinha”, declarou.
O evento aconteceu no Centro de Saúde Nº 1 do Guará, região administrativa do Distrito Federal a 16 km do centro de Brasília. Entre outras autoridades, participaram do lançamento a representante da Opas/OMS no Brasil, Socorro Gross, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes e a secretária de vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
Força-tarefa pela vida
Na primeira etapa, a vacinação será com doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença. Neste primeiro momento, serão vacinados idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Cerca de 18 milhões de brasileiros fazem parte desse grupo e o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 19 milhões de doses de vacinas Covid-19 para todos os estados e o Distrito Federal
Em seguida, conforme o avanço da campanha e o cronograma de entrega de doses, outros grupos serão vacinados, como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência permanente, os trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade. Esses grupos precisam ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.
É importante reforçar que, para quem faz parte do público-alvo, é necessário ter completado o ciclo vacinal para receber a dose de reforço bivalente, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose recebida. Já quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.
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