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Mudanças climáticas: conheça a Resiclima, rede de pesquisadores do Brasil e exterior coordenada por professor da UFPE

Os cientistas e pesquisadores da Resiclima estudam os determinantes biopsicológicos que fazem com que os seres humanos possam estar mais ou menos cientes ou conhecendo essas mudanças, o efeito do conhecimento científico, com o papel do gênero, diferenças socioeconômicas.


Aprofundar a compreensão sobre a relação entre seres humanos e o clima. Esse é um dos pilares que norteiam a Resiclima. A rede interinstitucional, coordenada pelo professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Ulysses Paulino de Albuquerque, lançou esta semana seu site oficial (www.resiclima.com.br) e uma websérie dedicada a discutir o tema das mudanças climáticas. Os programas, divididos em cinco episódios, foram produzidos em parceria com o podcast de divulgação científica Universo Generalista (UG).

Na primeira entrevista, o economista e apresentador Caio Huck Spirandelli conversa com o professor e pesquisador Rodrigo Carmo, integrante da Resiclima, a respeito da pesquisa “Mudanças climáticas na percepção dos brasileiros 2022”. Lançado ano passado, o estudo aborda desde a influência da escolaridade, classe social e posicionamento político até o impacto dos meios de comunicação na consciência ambiental dos brasileiros. O conteúdo pode ser acessado por meio do site da Resiclima, pelo canal do YouTube do Universo Generalista e nas principais plataformas de streaming .

No site da Resiclima, o internauta encontra conteúdos referentes à produção acadêmica e projetos de pesquisa de integrantes da rede, artigos, notícias, vídeos, além de dicas de produtos culturais relacionados à ciência e ao tema das mudanças climáticas. “No momento, há pelo menos quatro grandes projetos que estão dentro da rede, por meio dos quais procuramos entender especificamente o cenário brasileiro”, explica Ulysses Albuquerque, que é professor titular do Centro de Biociências da UFPE.

Os cientistas e pesquisadores da Resiclima estudam os determinantes biopsicológicos que fazem com que os seres humanos possam estar mais ou menos cientes ou conhecendo essas mudanças, o efeito do conhecimento científico, com o papel do gênero, diferenças socioeconômicas.

As pesquisas também englobam cenários que buscam compreender como diferentes povos tradicionais, a exemplo de comunidades indígenas e quilombolas em diferentes locais da América Latina, estão lidando com as mudanças climáticas. “Os estudos mostram que essas populações são as mais vulneráveis a esse cenário”, destaca Albuquerque.

Sobre a Resiclima - A iniciativa surgiu a partir da agregação de diferentes projetos separados, aprovados e financiados sobre mudanças climáticas, formada por pesquisadores em comum. “Daí surgiu a ideia de uma rede que abraçaria todos esses projetos e permitiria que os pesquisadores envolvidos na rede pudessem dialogar, promovendo o que a gente chama de transversalidade”, detalha.

A Resiclima reúne pesquisadores de diversas instituições acadêmicas: UFPE, UFRPE, UFPB, UPE, UFMA, Unifesspa, USP, UnB, UFRN, PUC-Rio, UFU, Universidad Nacional del Comahue (Argentina), Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo (México), University of Michigan (EUA) e University of Helsinki (Finlândia).

SERVIÇO


Site Resiclima: www.resiclima.com.br

Instagram: @resiclimacom

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