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Barcelona elimina Milan em jogo polêmico


Lionel Messi não se cansa de quebrar recordes. Com dois gols, ele se tornou o maior artilheiro de uma única edição de Liga dos Campeões e ajudou o Barcelona a conquistar a vaga nas semifinais com a vitória por 3 a 1 sobre o Milan. Apesar da vitória incontestável, o jogo foi marcado pela arbitragem polêmica do holandês Bjorn Kuipers, que deu um pênalti duvidoso para os catalães.

O Barcelona aguarda o vencedor de Chelsea e Benfica, que fazem o segundo jogo das quartas de final nesta quarta-feira. Os ingleses venceram a primeira partida por 1 a 0, em Portugal.

Depois de se tornar o maior artilheiro da história do Barça, Messi alcançou mais uma marca histórica ao marcar 14 gols em uma única edição do torneio. Antes da partida, ele dividia o posto com o holandês Ruud van Nistelrooy, que fez 12 tentos pelo Manchester United na temporada 2002-2003.

O Barcelona começou a partida com uma postura ousada no esquema 3-4-3, com Daniel Alves atuando como um ponta pela direita. Diferentemente do primeiro jogo, em que parou na retranca do Milan, o time catalão conseguiu promover uma blitz na defesa milanista.

Ainda aproveitava que os italianos estavam recuados demais e permitiam o toque de bola na zona de conforto do Barça. Foi nesse contexto que a equipe chegou ao gol em jogada trabalhada na grande área por Messi. O argentino teve a chance de marcar, ficou indeciso e tocou a bola, mas ainda recuperou e sofreu o pênalti que ele próprio converteu.

O Milan demorou a se encontrar no jogo e tinha como ponto forte as jogadas de contra-ataque. A equipe de Milão aproveitou sua primeira finalização quando Nocerino recebeu ótimo passe de Ibrahimovic e bateu rasteiro na saída de Valdés para deixar tudo igual.

O jogo ficou movimentado e nervoso com chances para as duas equipes, mas o árbitro acabou interferindo no duelo e marcou um pênalti duvidoso que gerou muita reclamação dos milanistas. Em cobrança de escanteio, ele pegou um puxão de camisa de Nesta em Busquets dentro da área. Messi ampliou.

No segundo tempo, o Barcelona voltou em um ritmo mais lento e optando por cadenciar a partida mantendo a posse de bola no campo de ataque. Com esse domínio, conseguiu ampliar com Iniesta que estava apagado no primeiro tempo.

O jogo ficou nas mãos dos espanhois, que souberam administrar a partida. O Milan não conseguiu levar perigo e só ameaçou com bolas alçadas na área. Nem as mudanças no time (Aquilani no lugar de Seedorf, e Pato na vaga de Boateng) fizeram efeito. O Barça apenas tocou a bola e administrou a partida tranquilamente até o apito final.

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