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Saúde da Mulher: Como cuidar da região íntima e prevenir infecções

A vagina é uma região muito limpa, mas diversos fatores podem causar desequilíbrio nessa região.

O excesso de higiene e o uso de roupas muito apertadas podem favorecer o surgimento de infecções nos genitais.

Dormir sem calcinha ajuda a prevenir esses problemas porque deixa a região íntima arejada. Para evitar que a temperatura nessa região aumente, é preciso evitar também roupas apertadas, quentes e com tecidos sintéticos, que dificultam a transpiração e favorecem a proliferação inadequada de microorganismos, especialmente do fungo Candida.

Além da infecção causada por esse fungo, há outras duas que são as mais comuns, causadas por diferentes bactérias, como a Gardnerella e pelo protozoário Trichomonas.

Todas essas infecções causam corrimento na mulher, mas a cor da secreção pode dar uma dica de qual é a infecção.

O fungo Candida, por exemplo, tem o corrimento esbranquiçado e pode causar coceira. Já o Trichomonas causa corrimento amarelado, com ardor e vermelhidão na mucosa vaginal, e a Gardnerella dá corrimento acinzentado, com um odor desagradável.

No caso do fungo Candida, ele é responsável por 20 a 25% dos corrimentos genitais infecciosos e pode ser encontrado em diversas partes do corpo. Em situações de estresse, doença, excesso de calor e umidade, esse fungo pode se proliferar além do normal, o que provoca coceira, desconforto e o corrimento.

É importante alertar que mesmo mulheres virgens também podem ter essa infecção, o que não é o caso da infecção por Trichonomas ou Gardnerella, que são doenças sexualmente transmissíveis.

Um dos sintomas dessas infecções são também os gânglios, que aparecem principalmente na virilha, na axila e no pescoço.

Eles têm o tamanho de um grão de feijão e incham quando há uma infecção. Esse inchaço é um alerta de que algo está atacando o organismo, segundo o infectologista Caio Rosenthal.

Cuidar das regiões íntimas é importante, mas o excesso pode ser um problema.

Lavar com água e sabão muitas vezes ao dia pode causar um desequilíbrio na quantidade de microorganismos e favorecer a invasão de outros mais oportunistas. A recomendação é que essa região seja higienizada apenas uma vez ao dia.

Para as mulheres, o uso do absorvente também deve ser administrado da maneira adequada. A eficiência e a segurança desses produtos depende do período em que ele é utilizado - os médicos recomendam trocá-lo em, no máximo, até 4 horas.

Há dois tipos, os externos e os internos, que podem ser escolhidos de acordo com a situação.

A cobertura de algodão dos absorventes externos é mais suave para a pele, mas os internos permitem que a mulher faça movimentos mais amplos.

Algumas mulheres reclamam de dor ao usar o absorvente interno, mas isso é sinal de má colocação.

Ele é colocado em uma região sem nervos, o colo do útero, e por isso não causa dor. Além disso, como ele absorve o fluxo antes de sair do corpo, evita também odores e manchas.

As informações são do Programa Bem Estar da Globo, postadas originalmente no G1

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