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Internacional e São Paulo são os clubes Brasileiros que mais faturam com venda de jogadores



O lema para resumir a estratégia de Internacional e São Paulo nos últimos anos poderia ser este: "Craque a gente faz em casa. Ou descobre, ainda novinho, em outro clube, e contrata. Depois vende bem, para montar um time melhor e ser campeão". Assim tem sido. Os números, sejam em cifras ou títulos, mostram que o Colorado e o Tricolor Paulista continuam acertando. Campeões em campo, estão na liderança na hora de fazer um bom negócio, segundo estudo do consultor de marketing e gestão esportiva Amir Somoggi.

Numa lista sem clubes cariocas entre os oito primeiros, os gaúchos ocupam a ponta. De 2003, primeiro ano do Campeonato Brasileiro de pontos corridos, até 2011, o Inter faturou R$ 411 milhões. Durante esse período, se desfez de craques e bons jogadores. Alexandre Pato, Nilmar (duas vezes), Alex (meia), Sandro, Giuliano, Taison, Rafael Sobis, Juan, Edinho, Danilo Silva, Walter, Ceará, Jorge Wagner... Juntos, esses jogadores formariam um time de dar inveja.



E o que dizer do São Paulo, segundo em faturamento nas negociações, com R$ 287 milhões? É só escalar as estrelas, a começar por Kaká, vendido em 2003 para o Milan. Luis Fabiano, Hernanes, Breno, Cicinho, Denílson, Lugano e Ilsinho são os outros destaques de uma relação que, somada à do Inter, totaliza quase R$ 700 milhões.

No ano que passou, os cofres encheram mais ainda após as transferências de Oscar, do Inter para o Chelsea, por € 31,9 milhões (R$ 79 milhões) e Lucas, do São Paulo para o Paris Saint-Germain, por € 43 milhões (R$ 117,8 milhões). Com isso, os dois clubes vão abrir mais vantagem ainda sobre o terceiro colocado, o Cruzeiro, que faturou R$ 275 milhões. E vai ficar mais fácil montar bons times e conquistar títulos, tal como tem acontecido nos últimos anos.


É só olhar para as duas salas de troféus. Se o São Paulo conquistou a terceira Libertadores e o terceiro título mundial de clubes de sua história (ambos em 2005), três Brasileiros (2006, 2007 e 2008) e um Paulista (2005) de 2003 a 2011, o Inter acabou campeão de tudo: levou um Mundial de Clubes (2006), duas Libertadores (2006 e 2010), a Copa Sul-Americana (2008), duas Recopas Sul-Americanas (2007 e 2011) e seis estaduais (2003, 2004, 2005, 2008, 2009 e 2011).

- Os dois clubes têm a seguinte teoria: não sofrem ao vender o ídolo. Abrem mão desse jogador para montar um time competitivo. O São Paulo é formador de jogadores, o Inter trabalha mais com uma rede nacional para contratar jovens promissores. Os resultados têm acontecido. Depois da venda do Lucas e do Oscar, a diferença deles para os outros clubes ainda vai aumentar mais - afirmou Amir Somoggi.
Fonte: Globoesporte.com

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