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ASSOCIAÇÃO AMPLIANDO SABERES PASSA POR DIFICULDADES

A Associação Espaço Ampliando Saberes (EAS), fundada em 2011, atende a crianças e adolescentes com deficiência, em especial as dificuldades de aprendizagem e do desenvolvimento. No ano de 2012, o EAS estabeleceu como atividades Estratégia Pedagógica Sons e Gestos que Alfabetizam, oficinas de AVDs, dança, capoeira, arteterapia, Fonoaudiologia, T.O., Fisioterapia, Psicoterapia de Grupo e Projeto de Cidadania Conhecendo Santa Cruz, além de atender aos familiares.

Ao longo do ano de 2012, muitos resultados positivos foram obtidos. Em análise quantitativa, foram realizados 7.722 atendimentos. Em qualitativa, houve ganhos em aprendizado pedagógico, neuropsicomotor, autonomia, cidadania e autoestima dos participantes. Este ano, o EAS tem se esforçado para manter as atividades e melhorar a qualidade e com o desejo de expandir o público para jovens e adultos. 

Além das atividades oferecidas aos participantes, no ano de 2013 o EAS já promoveu atividades que contribuíram com a formação de profissionais do município, como o curso Sons e Gestos que Alfabetizam, ministrado pela fonoaudióloga Adriana Teixeira, Curso de formação em Arteterapia (ambas as capacitações além de serem cursos de formação para os profissionais do EAS, estenderam-se aos professores do município, que já estão usando as estratégias nas escolas). Ainda, foram oferecidas oficina de reciclagem e oficina de patchwork. No próximo sábado (03/08) haverá outra formação em arteterapia (o segundo módulo de três).

Para isso, a sociedade tem contribuído, assim como contribui desde antes sua fundação, através de doações mensais ou esporádicas. No entanto, não tem sido suficiente para manter o Espaço em pleno funcionamento. Há um projeto de inclusão de uma turma para adultos com deficiência na instituição, porém só poderá ser efetivado ao passo que houver estabilização financeira.

Atualmente o EAS dispõe dos seguintes profissionais: coordenadora pedagógica, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, professora de artes, professora de dança, professora de arteterapia, professor de capoeira, recepcionista. Todos realizam suas atividades com humanização e de dedicação, onde é realizado um trabalho integrado com todos os profissionais, entretanto a interdisciplinaridade está sendo prejudicada pela falta de uma maior carga horária do psicólogo, de um professor de educação física e uma fonoaudióloga, pois não temos condições de contratá-los, devido à falta de recursos, sem poder pagar até mesmo aos profissionais que já fazem parte de nosso quadro.

Em setembro deste ano, a associação completa dois anos e estaria apta a receber recursos públicos, mas, uma alteração na resolução que regula os subsídios a instituições de utilidade pública elevou para mais um ano. Desta forma, não apenas o sonho de expansão, mas o próprio quadro atual de atividades está ameaçado. 

Assim, o EAS está passando por muitas dificuldades financeiras e estruturais. Há uma necessidade iminente de receber maior assistência para poder continuar contribuindo com a inclusão social, saúde e educação das crianças e adolescentes com deficiência de Santa Cruz do Capibaribe.

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