Ortopedista Thiago Pedro Alves, do SEOT, especialista em coluna, alerta o paciente a não se automedicar e nem fazer alongamentos sem orientação médica.
As dores no pescoço atingem de 30% a 50% da população. Uma das mais comuns é a causada pelo torcicolo, condição passageira caracterizada também por rigidez e espasmos na musculatura. Existem dois tipos: o espasmo do músculo causado pela má postura e o congênito, o qual o paciente já nasce com ele, mas pode ser corrigido. O ortopedista Thiago Pedro Alves, especialista em coluna, do SEOT – Santa Efigênia Ortopedia e Traumatologia, em Caruaru, explica que, quando não há recuperação entre três e cinco dias, o problema passa a ser caracterizado como cervicalgia.
Segundo o ortopedista, o que preocupa é a situação na qual o paciente busca atendimento médico e medicação, mas os sintomas persistem por meses. Ele acrescenta que os sintomas duradouros podem sinalizar, inclusive, para uma hérnia de disco. “O que passa em poucos dias é caracterizado como torcicolo e o que persiste por mais tempo pode ser a hérnia discal. Comprimindo o músculo da coluna, vão surgir novos sintomas, como a irradiação, o formigamento para os membros superiores e as dificuldades para segurar objetos”.
O importante é não adotar a automedicação ou exercícios de alongamento sem orientação profissional, como adverte o especialista. “Ao sentir rigidez, espasmos ou formigamento, deve-se procurar um especialista em coluna, que vai indicar o caminho a ser trilhado: fazer exames, tratamento adequado e especializado para cada caso, se for algo que precise ser investigado, ou diagnosticar como algo passageiro. Ao se automedicar, o paciente pode causar problema no estômago ou nos rins ou passar a ter dependência do medicamento. Exercícios de alongamento sem orientação podem causar um problema ainda maior tanto na musculatura quanto nos ligamentos. Em caso de hérnia de disco, pode-se comprimir ainda mais a inervação, por exemplo”.
O médico Thiago Pedro Alves acrescenta que não adianta tratar a condição sem ir às causas. “Em geral, as principais são má postura, falta de atividade física ou feita de forma errada, questões laborais, entre outras. Atuando na causa, podemos tratar a consequência. Então, primeiro é preciso corrigir o que está errado. O segundo passo é a reabilitação física, seja através da fisioterapia, acupuntura ou outro, já que tudo é individualizado. Há casos específicos que são cirúrgicos, mas 95% são do tipo não cirúrgico”, conclui.
SEOT – A clínica Santa Efigênia Ortopedia e Traumatologia é especializada no atendimento ortopédico. Com equipe multidisciplinar e um corpo clínico formado por profissionais em diversas especialidades, atua com foco na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação das doenças do sistema musculoesquelético, incluindo ossos, articulações, ligamentos, tendões, músculos e nervos. O SEOT fica na Rua Equatorial, número 49, Bairro Maurício de Nassau, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Mais informações podem ser obtidas pelo site seot.com.br ou pelo perfil oficial no Instagram @seotortopedia.
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